Portanto, mesmo Daniel possuindo o Espírito de Deus foi injustiçado, porque os seus perseguidores acharam o único ponto em que ele poderia ser acusado perante o rei, a saber, a fé no seu Deus: “Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus. Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente! Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito. (Daniel 6.5-9). Eles foram astuciosos porque conheciam muito bem o caráter de Daniel para com Deus, assim sendo, instigaram o rei a assinar tal decreto idólatra, e, logicamente, aquilo encheu o ego do rei Dario que movido pela emoção o assinou sem exitar, não se lembrando, porém, da crença de Daniel a quem muito ele estimava. Naturalmente, aquela situação era constrangedora para qualquer judeu ali presente, mas não a foi para Daniel e, nem o é para os nascidos do Espírito, porque é nesse momento que o verdadeiro cristão assume a sua fé em Cristo, pois é muito fácil assumir essa fé com palavras, orações, quando as coisas vão bem ou quando exigem pequenos esforços da pessoa, quero ver quando as decisões são difíceis, quando a situação está complicada e a rebordosa está vindo, ou, quando a exigência da atitude é sacrificial e sobre-humana, nesse momento é visto quem é quem, no entanto, Daniel assumiu a sua fé, mostrando pra Deus total disposição da sua vida em querer servi-lO a qualquer custo e da maneira que Ele designasse, ainda que fosse com a vida: “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” ( Daniel 6:10), ele permaneceu assumido na sua fé, o Novo Nascimento extrai da pessoa que O recebe todo medo, dúvida, indisposição ou seja qual o motivo que faça alguém fugir, desanimar e se esconder. O único objetivo do nascido do Espírito, assim como era com Daniel, é servir à Deus da maneira que Ele designar e segundo a Sua Vontade, aquele decreto não intimidou aquele rapaz, porque não há nada que possa intimidar quem tem o Espírito Santo, muito pelo contrário, ele foi em frente, firme na sua fé em seu Deus. Contudo, a conseqüência foi, de fato, a cova dos leões, que acredito estarem famintos, porque, se na selva eles caçam todo dia para saciar a sua fome, imagine naquele altura onde dependiam de alguém para alimentá-los, e nem todos os dias eram lançados animais ali e, muito menos, pessoas para os alimentar. Quantos são os cristãos que nos dias de hoje estão dispostos a abrir mão da sua vida e, assumir a sua fé para servi a Deus ou mesmo morrer por esta fé, nesse Deus? É fácil assumir isso com palavras e pensamentos de convicção, na realidade, o que Deus observa são as grandes atitudes tomadas. Quem se dispõe a entrar nessas covas de leões da vida?
Contudo, os únicos habilitados para assumir tal fé, tal desafio, são os nascidos do Espírito Santo ou filhos do sacrifício do Senhor Jesus, e foi justamente isso que a fé de Daniel o levou a fazer, o sacrifício. Pois naquela altura a cova dos leões era inevitável para ele, e o sacrifício está presente na vida de todo nascido de Deus, ou seja, a disposição em querer satisfazê-lO por meio da renúncia e da entrega da sua vida. Deus abençoe.
De fé em fé
Lima Júnior
Muito forte!!!
ResponderExcluirDeus o abençoee sempree =]